quarta-feira, 2 de abril de 2014

Cartão corporativo foi usado para pagar orgia com garotas de programa

Em entrevista coletiva, a delegada de Repressão a Crimes de Alta Tecnologia da Delegacia Geral (Dercat), Christiane Vasconcelos, disse que um cartão corporativo de um órgão público do Piauí foi usado para pagar serviços de garotas de programa e rufiões, agenciadores de prostitutas, para uma orgia em Teresina. 

A conta do hotel onde a orgia teria ocorrido foi de R$ 3 mil. A descoberta foi feita durante um trabalho de busca e apreensão na casa de Renato Rosberg Figueiredo de Morais, preso na manhã desta terça-feira, acusado de usar fotos de mulheres em redes sociais para atrair clientes e vender programas. 

O preço médio é de R$ 800. A delegada Daniela Barros informou que o serviço de prostituição era usado por agentes públicos, políticos, empresários e outras pessoas. 

Vários assessores parlamentares do órgão serão ouvidos pela Dercat. Esses eram alguns dos clientes de Rosberg. Carla Brizzi, delegada do Serviço de Operações Especiais (SOE) da Secretaria de Segurança Pública do Piauí, disse que ainda não pode divulgar o nome do órgão público que usou o cartão, nem o hotel onde teria ocorrido a orgia. 

“Ainda não podemos dar maiores detalhes, porque esta será uma investigação a parte. Houve um gasto de aproximadamente R$ 3 mil” – disse Carla Brizzi. 

As imagens mostradas durante a entrevista coletiva, com Renato Rosberg agenciando garotas para seus clientes, cobrando dinheiro e as colocando dentro de táxis e outros veículos para programas foi apresentada pela Delegacia de Repressão de Alta Tecnologia com edição de imagens de filmes e seriados de TV, com trilha sonora, misturando realidade a elementos de ficção. 

A Delegacia de Repressão aos Crimes de Alta Tecnologia informou que a prisão de Renato Rosberg de Morais ocorreu durante a Operação Book Eletrônico. 

Ele é acusado de agenciar garotas de programa. De acordo com a delegada Christiane Vasconcelos, Rosberg já atuava explorando garotas de programas há cerca de quatro anos e meio e chegava a ganhar até R$ 1 mil com o agenciamento. 

“A investigação começou quando recebemos a denúncia de uma jovem de 20 anos, que teve sua foto captada de uma rede social e postada em um site de prostituição”. 
JH

Nenhum comentário:

Postar um comentário