terça-feira, 22 de abril de 2014

Jornal britânico cita uso de drones na Amazônia

Municípios brasileiros estão recorrendo aos drones - veículos aéreos não tripulados - para monitorar o avanço do desmatamento na Amazônia e garantir que o novo Código Florestal, aprovado em 2012, seja cumprido. 

Uma reportagem da edição online do jornal britânico Financial Times cita o exemplo da cidade de Altamira, no Pará, que já adquiriu um drone e agora aguarda treinamento para operar o equipamento. 

Em Alta Floresta, no Mato Grosso, a prefeitura pretende poupar R$ 100 mil para adquirir um veículo aéreo não tripulado. 

O monitoramento das áreas que devem ser preservados é atualmente feito com trabalho de campo usando câmeras fotográficas e aparelhos de GPS em um "sistema de trabalho intensivo", segundo uma representante do município mato-grossense. 

O jornal britânico conversou com um fabricante brasileiro de drones que relatou um "aumento significativo de pedidos" para as máquinas, que custam entre R$ 220 mil e R$ 400 mil. A projeção da empresa é vender entre 24 e 36 unidades neste ano. 

Apesar de destacar o uso desse tipo de equipamento por prefeituras na tentativa de preservar a floresta, o texto ressalta que a maior parte da demanda é de "companhias hidrelétricas com o objetivo de monitorar possíveis invasões de propriedade, desmatamento e outros problemas". 
Estadão

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